Star Wars Battlefront encanta não só pela jogabilidade, mas pela sonorização
Por Vinícius Barreiras
John Williams não está para brincadeiras no campo de batalha |
*Se nos permite, enchemos esta matéria especial com algumas trilhas sonoras de Star Wars... Afinal, é impossível ler um texto que fale de música, John Williams e Guerras nas Estrelas sem escutar essas obras magníficas <3
Guerra e música sempre andaram juntas. Um exemplo disso é 1812 Overture de Tchaikovsky, usada no filme V de Vingança e que, além de ter sido composta para homenagear os então 70 anos de vitória russa sobre Napoleão Bonaparte e seu exército francês, utilizava canhões de artilharia como instrumentos de percussão.
Guerra e música sempre andaram juntas. Um exemplo disso é 1812 Overture de Tchaikovsky, usada no filme V de Vingança e que, além de ter sido composta para homenagear os então 70 anos de vitória russa sobre Napoleão Bonaparte e seu exército francês, utilizava canhões de artilharia como instrumentos de percussão.
Richard Wagner é o preferido na hora da matança |
Na interminável guerra estadunidense em solo afegão, soldados marcharam ao som de Cavalgada das Valquírias (aquela que toca em Apocalipse Now), também de Wagner - que por algum motivo parece ser o preferido na hora da matança. A música era tocada em altos falantes, que, colocados em cima de carros, acompanhavam os soldados na marcha e na batalha.
Você pode se perguntar o porquê dessa introdução, mas pense comigo: faz todo o sentido quando falamos de um filme chamado Guerra nas Estrelas. E, além disso, nós da Battlefront Brasil somos uma plataforma online que homenageia um jogo chamado Frente de Batalha.
Faz mais sentido ainda quando lembramos que o responsável pela trilha sonora da épica saga faturou até hoje 110 prêmios e foi indicado a 198. Dentre as músicas históricas feitas por John Williams, podemos citar de bate pronto os temas de Superman, Indiana Jones e Harry Potter. Só pra começar…
Imersão em Battlefront
Sabres de luz e seu som maravilhoso <3 |
Os tiros frenéticos, as escapadas de jetpack, a gritaria (pra quem joga com os amigos por voice-chat) e a ambientação construída cuidadosamente pela equipe da DICE te transportam para dentro do jogo. Ou seria de um filme?
Esse clima construído não existiria sem o trabalho de Viktor Lundberg. Designer e também responsável pela sonorização, o sueco deu conta do recado. Já falamos sobre ele e sua paixão pelo heavy metal e rock progressista, mas numa matéria que fala de trilha sonora e guerra não poderíamos deixá-lo de fora <3
Citações da trilha original da série e efeitos sonoros idênticos aos dos filmes se fundem com a preocupação visual de polir a imagem ao máximo possível - o que dá a sensação de agilidade que todo jogo de guerra ou tiro deveria oferecer. Não é todo jogo dessa categoria, porém, que tem o privilégio de tocar a Marcha Imperial quando o destemido Darth Vader entra em campo para exterminar alguns rebeldes.
Caio Gaona, baterista da banda Soundtracks Experience (Foto: Abner Cestari) |
Falando nisso, mesmo que não tenha jogado o beta, Caio conhece a franquia Battlefront desde a primeira versão, lançada em 2004. “Eu joguei bastante. Eu até tentava inventar minha própria campanha, então cheguei a escrever histórias baseado no que eu estava jogando.”
O apreciador de um bom shooter fez a alegria do público presente na Jedicon, tocando várias trilhas sonoras. Além de Star Wars, Game of Thrones foi uma das tocadas, por exemplo. O ápice, obviamente, foi a Marcha Imperial, executada em alto e bom som num auditório lotado.
Soundtracks Experience na Jedicon São Paulo 2015 (Foto:Abner Cestari) |
Star Wars V: O Império Contra-Ataca foi a maior influência para que Gaona assumisse as baquetas. Segundo ele, trata-se de “uma história antiga com os filmes”, que moldou sua relação com o mundo musical. Fã de carteirinha do gênio John Williams, responsável pela trilha sonora de toda a saga Star Wars, o baterista fez uma promessa para a próxima edição da Jedicon São Paulo. “Neste ano a gente tocou cinco (músicas) só do Star Wars e outras coisas... Ano que vem vai ser só Star Wars e espero fazer isso com as soundtracks.”
* Este texto foi escrito sob doses cavalares de Richard Wagner, ragtimes e um pouquinho de John Williams, já que ninguém é de ferro.
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